"Que a mente seja formada com palavras, com mais prazer do que o corpo é moldado com as mãos"

please!

The Smiths
Good times for a change
See, the luck I've had
Can make a good man
Turn bad

So please please please
Let me, let me, let me
Let me get what I want
This time

Haven't had a dream in a long time
See, the life I've had
Can make a good man bad

So for once in my life
Let me get what I want
Lord knows, it would be the first time
Lord knows, it would be the first time


"Não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito"
William Shakespeare

Teatro Grego: Mito de criação, Pelasgo

É impressionante como as religiões são parecidas em suas fabulas mirabolantes, todas elas usam dos sentimentos humanos para cobrir falhas ou explorar os medos presentes nos religiosos. Exemplo disso é a versão do Pelasgo sobre a criação do mundo, onde podemos perceber muito de como era o mundo em uma época onde era dada mais importância para a mulher do para o homem, talvez devido a clara inteligencia superior do sexo feminino, que os homens brutos obviamente tentam superar com musculos.

-Pelasgo:
" No início, Eurínome, a deusa de Todas as coisas, ergueu-se nua do Caos, mas, não encontrando nenhum lugar firme onde pudesse descansar os pés, separou o mar do céu, dançando sozinha sobre as ondes. Dançou em direção ao sul, a atrás dela correu um vento novo e incomum, que lhe pareceu apropriado para o início de um trabalho de criação. Girando ela se apoderou desse vento norte, esfregando-o entre as mãos e vejam só: a grande serpente Ofíon! Eurínome dançava para se esquentar, cada vez mais frenética, até que Ofíon, excitada, enrolou-se naqueles membros divinos com a intenção de copular com ela. A partir de então o Vento Norte, também chamado Bóreas, fertiliza. Por isso as éguas frequentemente voltam as ancas para o vento e ficam prenhes sem a ajuda do garanhão. Da mesma maneira, Eurínome engravidou.
Em seguida, ela assumiu a forma de uma pomba e pôs o Ovo Universal, chocando-o por cima das ondas durante algum tempo. Ao seu comando, Ofíon enrolou-se sete vezes em torno desse ovo, completando a incubação, até ele se partir em dois. Para fora arremessaram-se todas as coisas que existem, seus filhos: o Sol, a Lua, os planetas, as estrelas, e Terra com suas montanhas e rio, suas árvores e plantas e todas as criaturas vivas.
Eurínome e Ofíon fizeram do topo do monte Olimpo seu lar, onde a serpente enfureceu a deusa ao reinvidicar para si a autoria do Universo. Imediatamente, Eurínome esmagou-lhe a cabeça com o calcanhar, arrancou seus dentes e baniu-a para as cavernas escuras sob a Terra.
Em seguida , a deusa criou sete poderes planetários, designando uma titãnide e um titã para cada um dele: Téia e Hipérion para o Sol; Febe e Atlas para a Lua; Dione e Créos para o planeta Marte; Métis e Ceo para o planeta Mercúrio; Têmis e Eurimedonte para o planeta Júpiter; Tétis e Oceano para Vênus; Réia e Cronos para o planeta Saturno. Mas o primeiro homem foi Pelasgo, ancestral dos pelasgos. Ele emergiu do solo da Arcádia , seguido por alguns outros, a quem ensinou a construir cabanas, alimentar-se de frutos do carvalho e coser túnicas de couro de porco, como os usadas ainda hoje pelos mais pobres na Eubéia e na Fócida.

Nesse sistema religioso arcaico não havia, até agora, deuses nem sacerdotes, mas apenas uma deusa universal e suas sacerdotisas, a mulher sendo o sexo dominante e o homem, sua vítima assustada. A paternidade não era honrada, e a concepção era atribuída ao vento, à ingestão de feijão ou, acidentalmente, de um inseto. A herança era matrilinear, e as cobras eram consideradas encarnações dos mortos. A deusa, como a Lua visível, tinha o título de Eurínome ("vasta perambulação"). Seu nome sumério era Iahu ("pomba exaltada"), título trasnferido mais tarde a Jeová, como o Criador. Foi uma pomba o animal que Marduk simbolicamente cortou em dois pedaços no festival da Primavera Babilônica, ao inalgurar a nova ordem mundial.


Os titãs ("senhores") e as titãnides tiveram suas contrapartes nas astrologias primitivas da Babilônia e da pasletina, onde constituíram divindades que governavam os sete dias da semana sagrada planetária. Eram 14 e formavam uma companhia mista de sete emparelhados aos casais visando salva-guardar os interesses da deusa. Os poderes planetários eram os seguintes: o Sol para a iluminação; a Lua para encantamento; Marte para o crescimento; Mercúrio para sabedoria; Júpiter para justiça; Vênus para amor; Saturno para paz."


*partes do livro - O Grande livro dos Mitos Gregos.