"Que a mente seja formada com palavras, com mais prazer do que o corpo é moldado com as mãos"
-Acho que a simples menção de Paris me proporcionou um prazer que me pareceu extraordinário, um alívio tão próximo do bem-estar que me espantei, não só de senti-lo, mas tambêm de quase tê-lo esquecido.

- Não sei se pode compreender o que digo. Minha expressão pode não lhe parecer convincente agora, pois atualmente Paris significa algo muito diferente do que significava então, naqueles dias, naquela hora. Mas mesmo assim, até hoje, pensar em Paris me proporciona algo muito próximo daquela felicidade. E atualmente tenho mais razões do que nunca para dizer que a felicidade é algo muito diferente de tudo que um dia sentirei, ou do que merecerei sentir. Nao sou tão apaixonado assim pela felicidade. Mas o nome Paris me provoca algo parecido.


Narrativa de Louis - Entrevista com Vampiro, Anne Rice

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